sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Memória - 09.09.09

8:30, Dinair apresenta
O que antes de passou
Arno alerta
Que é preciso
Mais do que somente resumir
É preciso nós
Criatividade e imaginação
Ou simplesmente saber ouvir
André Rosa começou
Chamando atenção
A tecnologia rápido veio
Rápido pode entrar em extinção
Foi então que aprendemos
Que não basta ser gente boa
Melhor mesmo é ser 2.0
Antes gente boa ser eu queria
Hoje 2.0 é o que mais quero
Pausa minha gente
Pois e tapioquinha está quente
Corre Adelaide
A tapioca está acabando
E o almoço é só mais tarde
E quem disse que eu não posso
Contribuir com a rede?
Posso até fazer só média
Ou postar algum assunto
No site wikipédia
Nesse mundo onde o que importa
É mais ter do que ser
No twiter me reinvento
Podendo ser quem eu quiser
Sem falar no orkut, no vivasp, ou no stoa
Entro neles sempre
Ocupada ou a toa
Quem disse que macaxeira
Não combina com abacaxi ou tangerina
Eu até me espantei
Pois refrigerante também tinha
Segunda parte da tarde
Navegando entre blogs e sites
Entramos no RSS
Nova tecnologia
Que organiza a notícia
Nos ajudando no dia-a-dia
Enfim o dia vai terminando
Muitas informações novas
Muitos Aprendizados
Vamos para a casa cansados
Cansados também os hospedados
Porém com uma certeza
Muito foi aprendido
Muito será repassado
Nessa certeza
Vamos embora
Voltando no outro dia
Entusiasmados e renovados

Festa de despedida e entrega de certificados!!!









quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Memória 16.09.09 Por: Raimundo Pimentel.

Ante-penúltimo dia do Curso de Jornalismo Ambiental, para mim mais um dia de expectativa, de novidade a respeito a nossa aula sobre ambientalismo, começamos a chegar na sala de aula, e nos cumprimentamos alegremente com um Bom dia! e logo foi feita a distribuição de DVDs do filme "Na natureza selvagem", a seguir o jovem Gilvan fez sua memória em tom de reportagem com muita descontração e inovação, depois alguns comentários referentes, em seguida, foi dado inicio a aula pelo professor Arno, que teve como tema a ética na política e comunicação, os assuntos muito discutidos em nosso dia-a-dia, à nós foi mostrado algumas realidades através de um vídeo clipe, depois ouve comentários, logo foi distribuído algumas cópias de partes do livro de João Ubaldo Ribeiro, outro vídeo-clipe na voz de Zé Ramalho, que nos trouxe muitos assuntos polêmicos e pequena discursão. 10:30hs saímos pro intervalo e lanche, na volta partimos para a escolha do nome do programa para a mesa redonda do proximo dia, ás 12:30hs saímos pro almoço e ás 14hs fomos ao lixão do Aurá, com o objetivo não aconteceu, frustado pela burocracia administrativa da prefeitura de Belém, que por sua vez administra o orgão, lamentavelmente finalizo esta memória com uma pequena fábula:

"Aconteceu em uma pequena floresta em que habitavam alguns animais, um grande incêndio e houve grande preocupação por parte de todos, sem saber o que fazer, e coo fazer pra se livrar da morte, o beija-flor um dos menores e com o seu pequeno bico, ia até o pequeno riacho que ali restava, apanhava como se fosse uma gota d'agua e vinha até aquele fogo e pingava, e o tatu vendo o que acontecia, perguntou ao beija-flor: você não acha que é impossivel apagar este tão grande incêndio?
E o beija-flor respondeu: -impossivel eu sei que é, mas estou fazendo minha parte!

Por: Raimundo Pimentel

domingo, 13 de setembro de 2009

Desenvolvimento Perverso.


“A população negra sempre está em pior condições, independente das variáveis. Isso desenha um problema: grupos distintos estão sendo contemplados pela atuação do governo. Como pensar desenvolvimento sócio econômico num país com essa dimensão de desigualdade, Onde há crescimento sem distribuição de renda? É um tipo de “Modernização sem mudança”, uma economia consegue crescer bastante e continuar reproduzindo pobreza e miserabilidade.Isso dá ao país a capacidade de naturalizar o ambiente de pobreza, essa capacidade está na mesma proporção da capacidade de gerar riqueza e pobreza ao mesmo tempo. Um tema importante e central disso é o Racismo.


O discurso de todos os partidos políticos e programas de governo discutem e tratam do desenvolvimento, essa palavra é central, quando o central deveria ser o RACISMO, tema que acaba se tornando elemento secundário e destinado a ou outro ministério.É o racismo brasileiro a ideologia que naturaliza a desigualdade e coloca a seguinte disposição: para uns existem vários limites e barreiras, para outros, tudo é possível e viável.


A desigualdade que ocorre aqui no país, não é uma desigualdade de incluídos e excluídos, todos conseguem ser incluídos nesse sistema, mas uma inclusão perversa, por exemplo, o Brasil é campeão mundial de reciclagem , mas esse índice é gerado a partir da inclusão perversa de milhares de catadores e catadoras de latinhas , crianças, mulheres e homens que trabalham de dia, noite e madrugada nas festas e carnavais, para fazer o país um campeão em reciclagem. Então a população se inclui sim nesse processo, mas é uma inclusão perversa.


Enquanto tivermos na rua pessoas pra fazer qualquer coisa a qualquer preço, não teremos desenvolvimento e teremos uma sociedade que continua reproduzindo desigualdade, mas quando a classe média estará disposta ou a pagar o devido a esses serviços como os domésticos ou terá que fazer esse serviço. Um outro exemplo de como se daria essa equiparação, não haveria mais um trabalhador na rua engraxando sapatos, haveria uma empresa em que esse engraxate teria um salário digno e carteira assinada para engrachar os sapatos.


O desenvolvimento fica entendido como sonho impossível, um nirvana que nunca se alcança, todos os discursos políticos falam desse assunto de desenvolvimento, mas o Estado Brasileiro não vai conseguir isso sem fazer o dever de casa da equidade e da distribuição de renda. Enquanto a Classe Média luta para ter um salário de mais de 3000 reais, por que esse salário é pouco, essa mesma classe acha absurdo pagar 600 reais para a doméstica. Equalizar renda então passa pela questão racial, sem isso, é achar que 600 é mais que 3000. O país não fez o seu dever de casa e deixou a desejar quando instituiu a Lei de Terras em 1850, e quando a abolição substituiu a mão de obra negra pela mão de obra do imigrante, nesses momentos históricos, o país deixou de fazer seu dever e cumprir com seu papel, foram 2 graves erros históricos.


Enquanto não colocarmos a questão racial como principal do país, não resolveremos a questão do desenvolvimento. Quando há um esforço do Estado em garantir algum tipo de reparação a Classe Média brada e nos faz acusações de toda ordem, a começar pelo sistema de cotas. O sistema de cotas é tido como um outro tipo de discriminação, mas é uma discriminação sim, todo tipo de política você faz um tipo de discriminação de um público que é atendido e outro que não é atendido. Mas o alarde maior acontece no âmbito das questões raciais, por exemplo, o país por muitos anos manteve um sistema de cotas na universidade para os filhos de fazendeiros e isso nunca foi um motivo de contestação, problema ou alarde na dimensão que é a cota para negros. E olhe que cota é pro negro que consegue concluir o ensino médio, porque a grande maioria pára de estudar com 12 anos para trabalhar. E não se tr ata necessariamente de mudar de sistema, de tentar acabar com o capitalismo e colocar o socialismo, mas o capitalismo pode ser mais justo do que isso que acontece aqui no país, isso aqui é um absurdo, o Brasil por exemplo é o único país do mundo que tem elevador de serviços, mas não é um elevador de serviços, é um elevador de serviçais. Então o país precisa lutar para que 600 não seja mais que 3000...”


Por:

Mário Theodoro, Diretor de Cooperação e Desenvolvimento do IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Memória do 11.09.09 por: Dejaci Martins.

Foi dado início ás 8 horas do dia, pelo Sr. Arno Rochol saldando a todos com Bom Dia!-passou a palavra para Patrícia a fazer a leitura da memória do dia anterior.
Foi entregue um texto onde se abordou um texto de Buda, depois foi exposto um painel falando de planejamento e economia, em seguida foi distribuído uma atividade para fazer individualmente, com tempo e horas dterminados, tb foi distribuído chocolates para todos; ás 10hs lanche e as 10:30hs retornamos.
No auditório foi apresentado o vox populis em forma de entrevista, enseguida foram se formando grupos e as 12hs seguimos pro almoço.
Às 13: 30hs voltamos, e ja com grupos formados fomos para a rua fazer as entrevistas, cada um com um tema diferente; ás 15hs lanchamos novamente e depois do lanche houve "recortes" das entrevistas usando o computador; ás 17hs deu por encerado e depois assistimos o documentário "Estamira".

Por: Dejací Pereira Martins